Literatura
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A produção poética de Arnaldo Antunes caracteriza-se pela exploração de diferentes meios de produção e veiculação de poesia no cenário literário contemporâneo. Ao “brincar” com as palavras e com os suportes, o poeta cria, nos poemas, efeitos de estranheza e de simplicidade, que possibilitam outras formas de (re)significar o mundo. Esse movimento entre suportes, entre materialidades e entre textos possibilita-nos apreender diferentes gestos de leitura do poético na atualidade, pois é nos “entre-lugares” que os sentidos se constroem; é nos entre-lugares que o sujeito se constitui; é nos “entre-lugares” que poético se articula com o mundo. A expressão “entre-lugares”, acionada como eixo condutor da pesquisa desenvolvida, vincula-se às reflexões sobre devir e devir-criança na literatura, propostos por Deleuze e Guattari. Os “entre-lugares” configuram-se como o ponto de encontro (o devir) com o outro, com a história e com a linguagem, criando outros espaços de invenção do poético, do sujeito e do mundo.
FILHO, Ulysses Rocha. Contos desbotados. 1. ed. Catalão: Kaio Gráfica e Editora Ltda, 2011.
Livro publicado em 2011, de 22 contos datados desde a década de '90 até a presente data. Intertextualização e predomínio atemporal.
COELHO, Braz José. A Obrigação da Inquietude. Catalão: Kaio Gráfico e Editora Ltda, 2010. 108 p.
Obra premiada pelo Programa Catalão em Prosa e Verso, instituído pela Prefeitura Municipal de Catalão, Decreto no. 1979, de 30 de abril de 2008, em sua 3ª. Edição (2010). Trata-se de um livro de poesia contendo 70 poemas.
FILHO, Ulysses Rocha. Fios desencapados. 1. ed. Catalão: Kaio Gráfica e Editora Ltda, 2009.
Livro publicado em 2009, contendo mais de cinquenta (50) poemas esparsos sem determinada classificação. Predomínio do erótico e do exercício da metalinguagem.
COELHO, Braz José. Rastros e Trilhas. Catalão: Kaio Gráfica e Editora Ltda, 2009. 208 p.
COELHO, Braz José. Uma intenção de poesia. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2005. 129 p.
Trata-se de um livro de poesia contendo 61 poemas.
COELHO, Braz José. Um homem e sua família. Goiânia: Editora Kelps, 1997. 100 p.
Menção honrosa no Concurso José Décio Filho, em 1990 na categoria de ficção. Novela: a história de um homem e sua família – mulher e três filhos – vindo para a cidade na leva do êxodo rural ocorrido no final da década de 50. Seus esforços desesperados para conseguir um emprego e o problema da ambientação em um mundo que lhes é estranho e adverso constituem a trama da narrativa.
COELHO, Braz José. Os cães e a rede. Goiânia: Ed. Cultura Goiana. 8. ed., 1986, 94 p.
O livro contém 5 contos e foi selecionado pela Comissão do Vestibular da UFG como leitura obrigatória aos vestibulandos de 1986 e 1987. No Prefácio à quarta edição, o escritor Heleno Godoy comenta: “Em todos os cinco contos que constituem o livro, alguém “caminha” sua vida por uma estrada, passa por uma mudança, sai de uma situação e enfrenta outra, casos em que sempre configura uma frustração: seja o furto intencionado e não concretizado do primeiro conto; seja a nova vida a que se vê atirada a mulher cujo marido sofreu derrame cerebral no segundo ponto; seja a queda do suicida no conto que dá título ao livro; seja a meditação que faz o neto sobre a vida do avô e de seu pai e sua própria no quarto conto; seja na caminhada de Mulher na Estrada, o último conto, aquele no qual o símbolo é o mais evidente.”
COELHO, Braz José. Peonagem e Cabroeira. Goiânia: Edição do Departamento Estadual de Cultura, 1971. 175 p.
O livro contém 12 contos e foi distinguido com o prêmio de publicação de obras de ficção do Concurso Anual promovido pelo Departamento Estadual de Cultura, da Secretaria de Educação e Cultura de Goiás. No Prefácio, o escritor Miguel Jorge comenta: “seu livro é um livro escrito tanto do lado da razão como da emoção. Braz tem o que contar. Sua experiência adquirida em exercícios do dia-a-dia, ao lado do pai, quando ainda não passava de um adolescente. Sua vida envolvida no Bairro da Rua-da-Grota, aprendendo os mistérios das charqueadas. Na verdade, os temas de BJC estão ligados à cidade de Catalão, e mais precisamente ao bairro de operários que viviam entre o cheiro do curtume e das duas charqueadas, e dele se impregnaram. Então os leitores irão tomar conhecimento de um mundo agressivo, às vezes místico, mas sobretudo humano.”
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