Instituto de Estudos da Linguagem

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Estudos Linguísticos

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 Stafuzza, Grenissa (Org.). SLOVO - O Círculo de Bakhtin no contexto dos estudos discursivos. 1. ed. Curitiba: Appris, 2011.

 

A coletânea SLOVO – O Círculo de Bakhtin no contexto dos estudos discursivos encontra-se no entremeio de palavra e discurso, assim como sugere seu título, SLOVO. A obra reúne pesquisas e diálogos de professores pesquisadores brasileiros e italianos que refletem sobre os escritos de Bakhtin e do Círculo no contexto dos estudos discursivos, seja pelos pressupostos da Análise do Discurso francesa (Pêcheux e Foucault), seja pelos fundamentos da Análise Dialógica do Discurso (Círculo de Bakhtin).  Entre tantas palavras configuradas na obra do Círculo, elegemos para o desenvolvimento dessa coletânea algumas, refiguradas, sobretudo, por serem palavras do discurso: a palavra do outro, com Susan Petrilli; a palavra na arte e a palavra literária, com Marco Antonio Villarta-Neder; a palavra do inacabamento, com Maria de Fátima F. Guilherme de Castro; a palavra autoral, com Luciane de Paula, Marina Haber de Figueiredo e Sandra Leila de Paula; a palavra viva, com João Bôsco Cabral dos Santos; a palavra bivocal, com Grenissa Stafuzza; a palavra na vida, com Augusto Ponzio. Assim, é conjugando palavra e discurso, no percurso das palavras do discurso, que essa coletânea ressoa.  Ao contemplarmos algumas palavras do discurso nos artigos aqui reunidos, desejamos aos interlocutores de SLOVO – O Círculo de Bakhtin no contexto dos estudos discursivos uma escuta responsiva-responsável, onde o pensamento de Bakhtin e do Círculo possa fazer sentido tanto em seus lugares, como no contexto dos estudos discursivos.

 

 

STAFUZZA, Grenissa. Análise do discurso literário: das vozes de Homero em Joyce. 1. ed. Curtiba: Appris, 2011.

 

O discurso é tomado como lugar de enfrentamento social, de acontecimento histórico enquanto devir, de lutas e combates ideológicos, exclusão e adesão a um “pode e deve ser dito”. O discurso se constitui de dizeres selecionados e ilusoriamente controlados pelo sujeito, pois em seu jogo de dispersão a lógica da adesão a determinadas formações discursivas pode ser desarticulada, talvez pelo sujeito questionar as suas próprias verdades, talvez pela linguagem (des)governá-lo. A obra literária, por sua vez, não pode ser vista como unidade imediata, certa, homogênea, uma vez que a dispersão dos sentidos no discurso literário permite aos seus dizeres apresentarem-se repetidos, sabidos, esquecidos, transformados, apagados, ocultados. Sob essa perspectiva, não se trata de examinar um corpus como se tivesse sido produzido por certo sujeito, mas de considerar sua enunciação como o correspondente de uma dada posição sócio-histórica na qual os enunciadores revelam-se substituíveis. Estabelecemos, portanto, uma análise discursiva das vozes de Homero (Odisséia) em James Joyce (Ulisses), considerando as noções de interdiscurso e heterotropia como regularidades de caráter polifônico, uma vez que a condição primeira de tais processos encontra-se em utilizar a voz do outro para enunciar algo, seja um dito já posto, seja um dito (re)significado. Por outro lado, consideramos que para haver heterotropia é condição preliminar a interdiscursividade, pois, como tomar a palavra do outro para deslocar os sentidos atribuídos sem dialogar com o discurso primeiro? Entendemos que os dizeres de Joyce dialogam com outras vozes, entre as quais estão as de Homero que, em alguns momentos, estão em contínuo deslocamento, sempre alterando o sentido do dito e se impregnando de sentidos outros. Nessa acepção, a interdiscursividade e a heterotropização resultam em acontecimentos polifônicos, quando se fazem ouvir, no discurso joyciano, diferentes vozes, articuladas em sentidos referenciais e, por vezes, antagônicos. 

 

 

 

 

STAFUZZA, Grenissa; PAULA, Luciane (Orgs.). Círculo de Bakhtin: diálogos in possíveis. 1. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2011. 

 

Organizada e coordenada por Luciane de Paula e Grenissa Stafuzza a Série Bakhtin – Inclassificável é uma coleção aberta, como a obra de Bakhtin. Trata-se de uma série constituída por diversos pensadores, do Brasil e do mundo. Seus estudos versam sobre a filosofia da linguagem do Círculo de Bakhtin. A finalidade maior é refletir, de maneira coletiva, sobre alguns pontos essenciais dos estudos bakhtinianos, tais como sujeito, cronotopia, dialogismo, gêneros, exotopia, translinguística, plurilinguismo, ideologia, entre outros. Mas, acima de tudo, a proposta é tratar a mobilidade das concepções estudadas e desenvolvidas pelo Círculo e seus diálogos com outras teorias, como o estruturalismo, o marxismo, a semiologia, a semiótica, entre outras; e ainda com diversos campos do conhecimento, tais como a linguística, a sociologia, a psicologia, a educação e a filosofia. Em outras palavras, a Série pretende não classificar os estudos bakhtinianos num dado paradigma. A Coleção se volta para estudiosos da linguagem em geral e para aqueles interessados especificamente nos estudos bakhtinianos. Refletir e propiciar outras reflexões sobre essas e outras questões permeadas pela dialogia é o convite feito por esta coletânea. Por isso, seus livros e capítulos dialogam, numa relação que forma, trans-forma, re-forma, des-en-forma a cultura e a sociedade por meio de nossos nós.

 

 

STAFUZZA, Grenissa; PAULA, Luciane (Orgs.). Círculo de Bakhtin: teoria inclassificável. 1. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2010.

 

Organizada e coordenada por Luciane de Paula e Grenissa Stafuzza a Série Bakhtin – Inclassificável é uma coleção aberta, como a obra de Bakhtin. Trata-se de uma série constituída por diversos pensadores, do Brasil e do mundo. Seus estudos versam sobre a filosofia da linguagem do Círculo de Bakhtin. A finalidade maior é refletir, de maneira coletiva, sobre alguns pontos essenciais dos estudos bakhtinianos, tais como sujeito, cronotopia, dialogismo, gêneros, exotopia, translinguística, plurilinguismo, ideologia, entre outros. Mas, acima de tudo, a proposta é tratar a mobilidade das concepções estudadas e desenvolvidas pelo Círculo e seus diálogos com outras teorias, como o estruturalismo, o marxismo, a semiologia, a semiótica, entre outras; e ainda com diversos campos do conhecimento, tais como a linguística, a sociologia, a psicologia, a educação e a filosofia. Em outras palavras, a Série pretende não classificar os estudos bakhtinianos num dado paradigma. A Coleção se volta para estudiosos da linguagem em geral e para aqueles interessados especificamente nos estudos bakhtinianos. Refletir e propiciar outras reflexões sobre essas e outras questões permeadas pela dialogia é o convite feito por esta coletânea. Por isso, seus livros e capítulos dialogam, numa relação que forma, trans-forma, re-forma, des-en-forma a cultura e a sociedade por meio de nossos nós.

  

 

 STAFUZZA, Grenissa; PAULA, Luciane (Orgs.). Da análise do discurso no Brasil à Análise do Discurso do Brasil: três épocas histórico-analíticas. 1. ed. Uberlândia: EDUFU, 2010.

 

 Esta coletânea traz reflexões sobre a produção teórica da Análise do Discurso no Brasil, o que implica, hoje, na constituição de uma Análise do Discurso do Brasil. Por isso, trabalha com a revisão bibliográfica existente na área, a fim de repensar o quadro da AD de origem francesa produzida no país, ensinada e pesquisada, principalmente, por instituições universitárias brasileiras, a fim de compreender o quadro teórico da AD por meio de sua produção. O livro trata desse arcabouço teórico-analítico construído ao longo da história, no caso específico do Brasil.

  
    

 

PAULA, Maria Helena de; FACHIN, Phablo Roberto Marchis (Orgs.). Percorrendo trilhas filológicas: estudos para a história da Língua Portuguesa (em homenagem a Heitor Megale). 1. ed. Goiânia: DEPECAC/FUNAPE, 2010.

  

A coletânea reúne resultados de pesquisas que tomam a prática filológica como fundamento metodológico e, sob diferentes perspectivas teóricas, investigam aspectos da história da língua portuguesa, tais que: dois capítulos sobre as oscilações sistemáticas da ortografia nos séculos XVII e XVIII na língua portuguesa manuscrita no Brasil; a variação diacrônica de uso das formas ter e haver; análise de percusos do dialeto caipira na região de Capivari-SP; estudos de documentação manuscrita tematizando sobre a escravidão negra na região de Catalão-GO no século XIX; notícias da capitania de Goiás em uma investigação interdisciplinar sobre a organização político-administrativa e sua configuração léxica; estudo acerca da importância das fontes nos estudos linguísticos, sejam com a modalidade escrita atual ou antiga ou com a modalidade oral, cotejando dados manuscritos do século XIX com dados orais atuais na região de Catalão. PERCORRENDO TRILHAS FILOLÓGICAS: estudos para a história da Língua Portuguesa (em homenagem a Heitor Megale) é o resultado de parcerias entre o Departamento de Letras do CAC-UFG e o Programa de Pós Graduação em Filologia e Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP), sob a forma de cooperação em pesquisas do Grupo de Estudos em Filologia da USP (GEFUSP) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em História do Português (GEPHPOR), do CAC-UFG.

 

 

 

COELHO, Braz José. Linguagem: lexicologia e ensino do português. Catalão: Kaio Gráfica e Editora Ltda, 2008. 120 p.

  

Obra premiada pelo Programa Catalão em Prosa e Verso, instituído pela Prefeitura Municipal de Catalão, Decreto no. 1979, de 30 de abril de 2008, em sua 1ª. Edição (2008). O livro contém 3 ensaios. O dois primeiros pertencem à área das ciências do léxico: lexicografia, o primeiro, e lexicologia, o segundo. O último insere-se no campo da didática, mais especificamente à área do ensino de língua portuguesa. O primeiro contém questões sobre instrumentos lexicográficos – dicionário de língua, enciclopédia, vocabulário, glossário, dicionário terminológico, histórico, inverso, thesaurus, seletivo, exaustivo, gerais e regionais. Além dos tipos verificados, o ensaio procura explicar também a macro e microestrutura – nomenclatura, entrada, lema, forma canônica, rotulações taxionômicas, marcas de classificação e de uso, sistema definitório e abonações. O segundo ensaio procura uma resposta para a questão – que é antonímia, que se entende por antônimos? Para tanto, verifica como o fenômeno é tratado pelos dicionários de língua e de língua especializada, pelas gramáticas, por alguns linguistas, demonstrando a não concordância entre eles. Buscando um caminho possível, trabalha o conceito de eixo semântico e de estrutura elementar, ambos elaborados por Greimas. O estudo procura ir além das simples definição de “palavras de sentidos contrários”. O último ensaio trata do ensino de português nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Discute alfabetização, objetivo do ensino de português nessa fase, conteúdos e formas de avaliação, concentrando as discussões principalmente sobre o ensino de leitura, redação e funcionamento da língua portuguesa.

  

 

COELHO, Braz José. Unidades Fonológicas do Português. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2008. 104 p.

  

O livro propõe apresentar algumas considerações sobre as unidades fonológicas da língua portuguesa e suas relações com a grafia. Trata-se de pesquisa realizada a respeito das relações existentes entre fonema e letra, isto é, do fonema com sua representação gráfica, contemplando a perspectiva da escrita, e a relação inversa, da letra com o fonema, caracterizando uma abordagem do ponto de vista da leitura.

 
  

 

 

COELHO, Braz José. Educação e Linguagem: reflexões ligeiras. 2. ed. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2007. 132 p.

 

O livro contém seis ensaios. Na Proposição há o comentário: “Com o título de Educação e Linguagem – reflexões ligeiras, reúno seis trabalhos escritos em épocas diferentes, mas propósitos aproximados [...]. De um modo geral, com eles procuro verificar alguns aspectos e dimensões de dois fenômenos – linguagem e educação – que se acham intimamente relacionados e que constituem matéria e conteúdo de minha prática profissional. E o faço, primeiro, no sentido de procurar compreendê-los melhor; não com mais profundidade e minúcias, mas buscando um pouco de clareza e segurança na compreensão. E, segundo, no intento de estabelecer uma ligação esclarecedora e responsável entre a compreensão desses dois fenômenos e a prática do magistério.”


 

 

 

 

COELHO, Braz José. Estruturas e funcionamento da Língua Portuguesa. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2006. 98 p. 

 

Uma das definições possíveis de língua é considerá-la um sistema de signos e suas possibilidades combinatórias – definição que privilegia o modo pelo qual uma língua se organiza internamente. A escolha da presente definição, como ponto de partida para o presente estudo, deve-se ao material de observação que se pretende verificar – as estruturas que possibilitam a organização e o funcionamento das línguas. O presente trabalho procura encontrar as unidades constitutivas da língua portuguesa e demonstrar o modo pelo qual tais unidades se combinam formando estruturas funcionais que permitam a realização concreta dos múltiplos e variados atos de fala.

  

 

  

COELHO, Braz José. A comunicação verbal e suas implicações didático-pedagógicas. 3. ed. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2005. 124 p.

   

 

Na proposição do livro: “Este trabalho é uma reflexão ligeira, sem preocupações nem pretensões de profundidade, sobre a comunicação verbal e suas implicações didático-pedagógicas, sugeridas pelo modelo de comunicação formulado pelo linguista Roman Jakobson para seu estudo das funções da linguagem [...]. Tem-se como certo que uma reflexão sobre o ato da comunicação verbal resulta importante a todo e qualquer professor, não importa a disciplina que lecione. Ainda mais: que no próprio ato da comunicação verbal subjaz uma série de sugestões didático-pedagógicas que, se conhecidas e levadas em conta, muito beneficiam o trabalho do professor e a aprendizagem do aluno.” 

 

 

COELHO, Braz José. Linguagem: conceitos básicos. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2005. 122 p.

 

O livro contém três ensaios. O primeiro propõe uma discussão sobre a ligação entre linguagem, consciência, apreensão e transmissão da realidade circundante. O segundo procura demonstrar o cunho de natureza científica dos estudos efetivados pela linguística. Partindo da afirmação de que a linguística é uma ciência, procura explicar os conceitos de modalidades de conhecimento, ciência, objeto de estudo, material de observação, método, sistema, estrutura, relação e função, a fim de que a afirmação inicial seja justificada. O terceiro procura apresentar alguns conceitos básicos necessários à compreensão do fenômeno linguagem e de seu estudo, não contemplados nos textos anteriores: competência, norma linguística, dialeto, socioleto, idioleto, signo, sintagma, paradigma, procedimento metodológico – são alguns deles.

  

 

 

 

CARDOSO, João Batista. Teoria e prática de leitura, apreensão e produção de texto. 1. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial de São Paulo, 2001.

 

Escrito por João Batista Cardoso e publicado pela Editora Universidade de Brasília em 2001. Tem o escopo de proporcionar ao estudante e ao estudioso um novo recurso para ler, entender e comunicar, ajudando ao homem sua realização na vida social e individual. Os temas foram abordados numa linguagem simples para facilitar a apreensão do conteúdo.

 
 

 

 

COELHO, Braz José. A comunicação verbal e suas implicações didático-pedagógicas. Goiânia: Ed. da UCG/Ed. Cultura Goiana. 1. ed, 1984. 160 p.

 

Na proposição do livro: “Este trabalho é uma reflexão ligeira, sem preocupações nem pretensões de profundidade, sobre a comunicação verbal e suas implicações didático-pedagógicas, sugeridas pelo modelo de comunicação formulado pelo linguista Roman Jakobson para seu estudo das funções da linguagem [...]. Tem-se como certo que uma reflexão sobre o ato da comunicação verbal resulta importante a todo e qualquer professor, não importa a disciplina que lecione. Ainda mais: que no próprio ato da comunicação verbal subjaz uma série de sugestões didático-pedagógicas que, se conhecidas e levadas em conta, muito beneficiam o trabalho do professor e a aprendizagem do aluno.”

 

   

 

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